A questão do "ser humano" a partir de Cristo


O mistério do ser humano só encontra sua verdadeira explicação e compreensão no mistério do Verbo encarnado, isto é, no Filho de Deus que assumiu a condição humana na história com o nome de Jesus de Nazaré (cf. GS 22). Para a Igreja o referencial “Adama” (homem e mulher), portanto, é o ser humano   criado à imagem e semelhança do próprio Deus (mistério da criação). Este ser humano, no uso de sua liberdade, assim o ensina a Igreja, rompeu com o seu Criador (pecado original), Deus, porém, não somente não o abandonou, mas deixou plasmado na natureza própria do ser humano a necessidade de Deus e o impulso natural para buscá-lo. E ele concedeu à liberdade humana a graça do chamado incessante para restabelecer a união homem-Deus, Deus-homem. Depois de manifestar-se de muitos modos ao longo da história, quando chegou à plenitude do tempo, na linguagem bíblica, Deus deu-lhe a maior prova de amor, o seu próprio Filho divino em forma humana (cf. Hb 1, 1; 1Jo 4, 9-10), que viveu entre nós com plenitude humana, como o ser humano perfeito, por ser ao mesmo tempo  “verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem”.
Portanto, assim crê a Igreja, é pelo Cristo que o ser humano é “justificado” (recupera a justiça perdida pelo pecado). E é a partir dele, nele, com ele e por ele, que o ser humano vive da graça do Pai, do Filho e do Espírito Santo: filiação (ao Pai), fraternidade-amizade (do, no e pelo Filho), inabitação (no Espírito Santo). É em direção a Cristo, o referencial humano-divino que, na liberdade, o ser humano procura alcançar progressivamente e com o impulso da graça que ele nos alcançou, “o estado adulto, a estatura de Cristo em sua plenitude” (Ef. 4,13). É este o cerne da Antropologia teológica cristã.

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